Saiba o que fazer para evitar a perda auditiva em jovens

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Fones de ouvido para música e games, shows, baladas, motores de carro e motos. Sim, os jovens maltratam os ouvidos e todas estas condições podem levar a perda auditiva. O assunto é sério e merece atenção. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de jovens e adolescentes apresentam algum comportamento de risco que…

Drogas digitais

E mais:  recentemente a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), publicou em seu site um documento alertando os pais sobre os riscos que os jovens estão correndo. 

No texto os especialistas chamam a atenção principalmente para as “drogas digitais” disponibilizadas através de plataformas na internet. Elas oferecem aos jovens sons de alta frequência aliada à efeitos visuais.

Essa combinação, poderia causar efeitos semelhantes aos dos entorpecentes e até causar alucinações, além da perda auditiva. 

Mas quais os níveis seguros de volume sonoro?

De acordo com a SBP o nível confortável de ruídos para adultos é de 80 dB. Para crianças e adolescentes o nível seguro é de no máximo 70 dB. Ruídos acima de 80 dB são considerados nocivos, enquanto o limiar da dor auditiva é estimado em torno de 120 a 140 dB. 

Apenas para se ter uma ideia, 80 decibéis é equivalente ao som de um despertador de cabeceira. Já 70dB é o ruído de um aspirador de pó. 

Fone de ouvido, o vilão da perda auditiva em adolescentes

A partir dos anos 90 os fones de ouvido se popularizaram, principalmente entre os jovens. Desse período pra cá houve um crescimento de 30% de perda auditiva em jovens norte-americanos. 

Além da música os fones também são muito utilizados durante partidas de jogos de videogame online, no qual os participantes interagem em tempo real. Nesse caso o volume também costuma ser alto. 

E mais: o isolamento social causado pela pandemia agravou o problema de duas formas: ficando mais em casa, os jovens começaram a usar mais os fones de ouvido e alguns tiveram mais dificuldade em entender as conversas por causa do uso das máscaras. 

Outro problema: atenção para o zumbido

Além da perda auditiva, o excesso de sons altos, principalmente música em fones, também pode afetar a audição causando o zumbido. Ele pode ser uma pré-condição de perda auditiva. 

Muitas pessoas descrevem esse som como uma chaleira, zunido de inseto ou chiado, que acontece de forma constante. 

Também chamado de tinnitus, o zumbido não vem de uma fonte externa. Trata-se de sinais enviados ao cérebro que os interpreta como sons. 

E mais: a perda auditiva pode causar também irritação, tonturas, distrações e até isolamento social causado pelo constrangimento. 

Qualquer pessoa que esteja com estes sintomas deve procurar um profissional da área imediatamente. Ele poderá identificar se o zumbido é decorrente de um processo de perda auditiva ou de outras causas. E mais: indicar o melhor tratamento. 

O que os pais podem fazer?

– Converse com seus filhos adolescentes sobre o uso do volume mais baixo ao ouvir música em fones de ouvido;

– Sugira o uso de tampões para os ouvidos de espuma quando eles forem a shows barulhentos;

– Dê a eles protetores de ouvido em casos de alguma atividade recreativa barulhenta, como andar de moto;

– Leve-o a um profissional da saúde auditiva para fazer uma consulta e um teste de audiometria. Assim é possível diagnosticar qualquer sinal de perda auditiva.  

Conclusão:

Se o seu filho estiver tendo dificuldade para ouvir ou experimentar o zumbido, leve-o a um profissional de saúde da área. 

O fonoaudiólogo, por exemplo, poderá identificar a origem do problema, orientar o jovem sobre como preservar sua audição e ainda indicar o melhor tratamento!

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