Saiba como a surdez em crianças prejudica o desempenho escolar e social e o que fazer

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No próximo dia 23 de abril é lembrado no Brasil o “Dia Nacional da Educação para Surdos”.O objetivo é promover a inclusão e o acesso à educação de qualidade para pessoas surdas.Essa data foi criada em 2002, por meio de uma lei federal, e busca conscientizar a sociedade sobre a importância de uma educação inclusiva…

Crianças merecem atenção especial


Entre as crianças, a cada mil nascimentos, uma nasce surda ou com algum grau severo de perda auditiva, considerada como congênita. A pesquisa é da Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço. 

Isso é muito preocupante, uma vez que a surdez em idade escolar pode atrapalhar muito o rendimento escolar da criança, fazendo com que ela não acompanhe os colegas da turma. 

Quando a deficiência auditiva é diagnosticada em uma criança, ela pode enfrentar vários desafios em seu desenvolvimento educacional.

A deficiência auditiva na criança pode afetar a aquisição de habilidades de comunicação e linguagem da criança, bem como sua capacidade de aprender e se socializar.

Em um ambiente educacional, a deficiência auditiva infantil pode levar a dificuldades em acompanhar a aula, compreender as instruções do professor, seguir conversas em grupo e participar de atividades em sala de aula.


Problemas emocionais

As crianças com deficiência auditiva também podem enfrentar problemas emocionais e comportamentais, como isolamento, baixa autoestima e ansiedade. 

Elas podem sentir-se excluídas do grupo e ter dificuldades para se relacionar com seus colegas, o que pode levar a problemas de comportamento.


Os desafios das famílias e das escolas

As famílias de crianças com deficiência auditiva enfrentam vários desafios. Primeiro, elas precisam lidar com o diagnóstico e entender as necessidades especiais de sua criança. Elas também precisam garantir que seu filho tenha acesso a serviços educacionais e de saúde adequados.

Para ajudar a criança com deficiência auditiva a alcançar seu potencial máximo, é importante que as famílias e os educadores trabalhem juntos.

As famílias devem se comunicar com a escola e os professores para garantir que a criança esteja recebendo o suporte necessário e que suas necessidades estejam sendo atendidas.

Os educadores também devem estar cientes das necessidades especiais da criança e adaptar suas aulas para acomodar essas necessidades. 

Eles devem estar dispostos a trabalhar em estreita colaboração com a família e outros profissionais de saúde para garantir que a criança esteja recebendo o suporte adequado em todos os aspectos de sua vida.

Por exemplo: na sala de aula, a criança com deficiência auditiva deve ser sempre colocada na primeira carteira da fileira, do meio da sala. 

Além disso, o professor deve falar de frente para o aluno articulando bem os lábios e evitando tampá-los para uma melhor leitura labial. 

Por fim, colocar o estudante longe de janelas e ventiladores ruidosos.

As mesmas orientações valem também para os pais, dentro de casa.


Aparelhos auditivos para crianças podem ser a solução


Mas os pais tem um grande aliado para ajudar a resolver este problema. Aparelhos auditivos para crianças podem trazer de volta a qualidade de vida da criança, bem como melhorar seu desenvolvimento escolar e pessoal. 

Entretanto, escolher um aparelho auditivo para crianças pode ser um desafio, já que é preciso considerar a idade, o nível de perda auditiva, o tipo de aparelho e as necessidades individuais da criança. 

Aqui estão algumas dicas para ajudar na escolha do aparelho auditivo certo para a criança:


1 – Consulte um profissional de saúde auditiva: 

O primeiro passo para escolher um aparelho auditivo para crianças é consultar um profissional de saúde auditiva, como um(a) fonoaudiólogo(a). 

Este profissional realizará testes de audição para determinar o nível de perda auditiva da criança e, em seguida, recomendará o tipo de aparelho auditivo mais adequado para ela. 


2 – Tipos de aparelhos auditivos: 

Existem vários tipos de aparelhos auditivos disponíveis, incluindo aparelhos auditivos intra-auriculares (que ficam dentro do canal auditivo), retroauriculares (que ficam atrás da orelha) e de condução óssea ou coclear (que transmitem som através dos ossos do crânio). O profissional irá definir o estilo mais adequado para a criança, com base na idade, nível de perda auditiva e necessidades individuais.


3 – Recursos adicionais: 

Alguns aparelhos auditivos vêm com recursos adicionais, como conectividade sem fio, que permite a conexão com dispositivos como telefones celulares, tablets e laptops. Esses recursos adicionais podem ser úteis para crianças mais velhas que precisam usar o aparelho auditivo em ambientes escolares e sociais.


4 – Verifique a durabilidade e a resistência à água: 

As crianças são conhecidas por serem ativas e brincalhonas, portanto, é importante escolher um aparelho auditivo que seja durável e resistente à água. Alguns modelos de aparelhos auditivos vêm com capas de proteção à prova d’água e duráveis para ajudar a proteger o aparelho auditivo durante atividades físicas e brincadeiras.


5 – Considere o custo: 

O custo de um aparelho auditivo pode variar bastante. É importante lembrar que, embora o custo possa ser um fator importante na escolha do aparelho auditivo, é mais importante escolher um aparelho auditivo que atenda às necessidades da criança.



Consulte sempre um profissional


A saúde auditiva é coisa séria. Por isso é preciso que, antes de tomar qualquer atitude, que os pais consultem um profissional da área, como um(a) fonoaudiólogo(a). 

Esse profissional será responsável pelo diagnóstico correto e poderá indicar o melhor tratamento ou aparelho auditivo para as necessidades da criança. 


Gostou deste conteúdo? Se precisar de ajuda com o seu filho, entre em contato com a gente! Temos profissionais especializados em diagnóstico e tratamentos de problemas auditivos, para crianças e adultos!

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